terça-feira, J julho, 2022
  • Quem Somos
  • Contatos
  • Webmail
Gazeta Minas
  • Home
  • Brasil
  • Caleidoscópio
  • Mundo
  • Polícia
  • Política
  • Religião
  • Saúde
  • Gastronomia
  • Visão Geral
No Result
View All Result
  • Home
  • Brasil
  • Caleidoscópio
  • Mundo
  • Polícia
  • Política
  • Religião
  • Saúde
  • Gastronomia
  • Visão Geral
No Result
View All Result
Gazeta Minas
No Result
View All Result

Vítimas de violência doméstica e familiar são acolhidas pelo Estado mineiro

José Ribamar por José Ribamar
10 de março de 2019
in Manchete
0
Vítimas de violência doméstica e familiar são acolhidas pelo Estado mineiro
CompartilharTwittarCompartilhar

Acolhimento às mulheres contempla suporte jurídico, psicológico e assistencial para cessar ciclo de violência

Qualquer mulher vítima de discriminação, menosprezo ou violência doméstica e familiar pode registar denúncia em uma das 72 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam), que existem no estado, e solicitar medidas protetivas de urgência. Asseguradas pela Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06), as medidas protetivas garantem proteção às vítimas e podem impor ao agressor o afastamento do lar, proibição de contato, entre outras repreensões.

Somente em Belo Horizonte, cerca de 700 requerimentos de medidas protetivas são encaminhados mensalmente à Justiça. Após instaurado o inquérito policial e enquanto aguarda a resposta da Justiça, a mulher recebe todo o suporte psicológico, jurídico e assistencial, inclusive para retirada dos pertences pessoais do lar e ser encaminhada ao abrigamento.

“Nos casos mais graves, tendo interesse da vítima, ela pode ficar abrigada, inclusive com seus dependentes, até a Justiça autorizar a medida protetiva. O abrigamento é um lugar sigiloso, não divulgado, onde a mulher fica protegida”, esclarece a delegada Danúbia Quadros.

Localizada na avenida Barbacena, 288, bairro Barro Preto, a Deam de BH atende em regime de plantão 24h, de segunda-feira a domingo. O espaço é preparado para acolher mulheres fragilizadas e conta, por exemplo, com equipe de legistas. No site da Polícia Civil estão disponíveis os endereços de todas as Deam’s do estado. Clique aqui para consultar ou ligue 197 e peça informações.

Também integram a rede estadual de acolhimento o Conselho Estadual da Mulher Risoleta Neves (Cerna), o Benvinda Centro de Apoio à Mulher, a Promotoria de Combate à Violência Doméstica e o Núcleo de Defesa da Mulher (Nudem). Todas as instituições desenvolvem o acolhimento social e psicológico, dentre outras atividades.

Ciclo de violência

Danúbia Quadros ressalta a necessidade de a mulher interromper o ciclo de violência logo no início. De acordo com a delegada, à medida que a vítima não procura a delegacia especializada e denuncia, as agressões tendem a aumentar gradativamente até se tornarem muito graves, a ponto de colocar em risco a vida. “A mulher tem que comparecer à Deam, tomar providência logo na primeira violência sofrida. Porque quando começa o ciclo da violência, as agressões, físicas ou psicológicas, tendem a crescer”, aconselha Danúbia Quadros.

A também delegada de Polícia Civil, Ingrid Estevam, explica como funciona o ciclo da violência. “No momento da conquista, o homem pode não demonstrar ser quem ele realmente é. Isso aparece num segundo momento, quando ele passa a demonstrar agressividade no vocabulário e xingamentos para tentar intimidar, criar uma situação constrangedora. Essa é a primeira fase do ciclo”, adverte.

“Se a mulher não der um basta neste início, passa para a segunda fase, que é a agressão propriamente dita. Nesse momento a mulher tem duas alternativas: ou ela denuncia ou estará sujeita a ser vítima de feminicídio. Quando o feminicídio não acontece, chegamos na terceira fase chamada lua de mel, quando o homem passa a se desculpar e o ciclo voltará a se repetir de forma progressiva e cada vez mais violenta”, alerta Ingrid.

Ambas as delegadas reiteram que, muitas vezes, a mulher pode se sentir sozinha, culpada e fragilizada. Por isso, a importância da família estar atenta e dar todo o apoio e amparo, inclusive no direcionamento à delegacia especializada.

Mediação de conflitos

Uma alternativa para as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar é o Programa Mediação de Conflitos (PMC), da Secretaria de Segurança Pública (Sesp). No PMC, os atendimentos às mulheres são maioria, totalizando aproximadamente 70% do público atendido. Em 2018 o programa fez cerca 16 mil atendimentos, sendo que nos casos que apresentaram violência, 48% eram relativos às violências domésticas e intrafamiliares contra a mulher.

O Mediação de Conflitos trabalha a prevenção e o enfrentamento à violência em territórios de vulnerabilidade social por meio de atendimentos individualizados e atividades coletivas. Presente em 33 Centros de Prevenção à Criminalidade de Minas, o PMC esclarece direitos, media conflitos e intervém na busca pela proteção da mulher que relata risco à vida. Também atua no esclarecimento sobre direitos que coabitam o ciclo de agressões, como reinvindicações de paternidade, pensão alimentícia, entre outros.

Outra opção é a 1ª Companhia de Polícia Militar Independente de Prevenção à Violência Doméstica contra as Mulheres (PVD). Criada em 2017 pela Polícia Militar, a companhia é pioneira no estado e a segunda do país. Cabe à PVD prestar o segundo atendimento às mulheres, a partir da triagem das ocorrências registradas. Os policiais, em geral, vão à casa de mulheres que estiveram envolvidas em algum tipo de ocorrência de violência doméstica e dão orientações de encaminhamento psicológico, social ou jurídico.

Canais de denúncia

Desde 2015 é considerado feminicídio, no Brasil, os crimes em que há violência doméstica e familiar ou quando fica caracterizado o menosprezo ou discriminação à condição de mulher. A Polícia Civil de Minas Gerais registrou, em 2018, 433 casos consumados e tentados. Em 2019, até o momento, foram registrados 45.

A mulher que quiser fazer a denúncia deve procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, conforme citado acima. Para denúncias anônimas, a mulher pode utilizar o Disque Direitos Humanos (Disque 100). A central funciona 24h por dia, durante todos os dias da semana, inclusive feriados.

Divulgação Agencia Minas – Foto Pablo Valadares/Agência Senado

 

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

RECENTES

Marinha anuncia criação de lancha não tripulada para monitoramento

Marinha anuncia criação de lancha não tripulada para monitoramento

Em guerra, Rússia promete manter comércio de fertilizantes com Brasil

Em guerra, Rússia promete manter comércio de fertilizantes com Brasil

Petrobras reinicia processo de venda de três refinarias

Petrobras reinicia processo de venda de três refinarias

Preconceito afeta produção de dados sobre LGBTI+

Preconceito afeta produção de dados sobre LGBTI+

Internet Word Multimidia LTDA

Agência de Notícias

CNPJ: 34.732.598/0001-26
Av. Sete Lagoas 226 – Santa Rita
CEP 35040-490
Governador Valadares – MG

Contatos

Telefone: 33 99818-0018
E-mail: gazetaminasnews@gmail.com
MTE: MG-17927

gazetaminas.com
Site de Notícias

 

  • Quem Somos
  • Contatos
  • Webmail

© 2021 - Desenvolvido por Webmundo Soluções Interativas

No Result
View All Result
  • Home
  • Brasil
  • Caleidoscópio
  • Mundo
  • Polícia
  • Política
  • Religião
  • Saúde
  • Gastronomia
  • Visão Geral

© 2021 - Desenvolvido por Webmundo Soluções Interativas