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Uma das maiores vozes do Brasil, cantor Cauby Peixoto morre aos 85 anos

José Ribamar por José Ribamar
16 de maio de 2016
in Sem categoria
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cauby-peixoto3

Uma das maiores vozes da música brasileira calou-se na noite de domingo (15). O cantor Cauby Peixoto morreu às 23h50, aos 85 anos, em São Paulo. Ele estava há uma semana internado no hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a causa da morte foi pneumonia.

O público poderá se despedir de Cauby na Assembleia Legislativa de São Paulo a partir das 9h, quando o corpo do cantor será velado. O enterro deve ocorrer a partir das 16h, no cemitário Congonhas, na zona sul.

Na página oficial de Cauby no Facebook, um comunicado avisou os fãs: “Com muita dor e pesar informamos aos amigos e fãs que nosso ídolo Cauby Peixoto acaba de falecer as 23:50 do dia 15 de maio. Foi em paz e nos deixa com eterna saudades. Pra sempre Cauby!”.

Cauby estava em turnê pelo Brasil com o show “120 Anos de Música”, ao lado da cantora Ângela Maria, onde cantavam músicas que marcaram as trajetórias de ambos, como “Vida de Bailarina” e “Bastidores”. Eles se apresentariam na Virada Cultural, no sábado (21), no Sesc Santo Amaro.

A última apresentação do cantor foi no dia 3 de maio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. No dia 9, ele desmarcou um show em Vila Velha, no Espírito Santo, e foi internado.

Conhecido por emprestar sua voz aveludada a sucessos como “Conceição”, de Jair Amorim e Dunga, e “Blue Gardenia”, de B. Russel e L. Lee, Cauby foi um dos intérpretes mais homenageados e influentes da MPB.

Ao longo de suas mais de seis décadas de carreira, compositores como Tom Jobim, Roberto e Erasmo Carlos, Caetano Veloso e Chico Buarque emprestaram canções para brilhar na voz de Cauby.

Em seu currículo constam a gravação de mais de uma centena de registros, entre CDs, LPs e compactos, desde o primeiro “Saia branca/Ai que Carestia”, lançado em 1951, até o mais recente “Minha Serenata”, de 2013.

Pioneiro na gravação de rocks no Brasil, Cauby também obteve sucesso em carreira internacional. Em meados dos anos 50, causou burburinho com uma série de shows nos Estados Unidos quando cantava uma versão em inglês de “Maracangalha”, de Doirval Caymmi, rebatizada de “I Go”. Nesse época, revistas americanas como “Time” e “Life” chegaram a descrevê-lo como “o Elvis Presley brasileiro”.

Na última década, Cauby chegou aos 80 anos cantando. Mesmo com a saúde debilitada – ele chegou a colocar seis pontes de safena em uma cirurgia, em 2000 -, o cantor se apresentava sentado e chegou a fazer uma longa temporada de shows no Bar Brahma, em São Paulo.

“O Astro da Canção”, sua biografia autorizada foi assinada pelo jornalista Rodrigo Faour, em 2001. Cinco anos depois, foi homenageado com o musical “Cauby”, superprodução teatral com cenografia de Daniela Thomas, direção e roteiro de Flávio Marinho, e estrelado pelo ator Diogo Vilela.

Biografia

Cauby Peixoto Barros nasceu em Niterói (RJ), em uma família repleta de músicos. Seu pai era o violonista Cadete, seu tio era Nonô, pianista que ajudou a popularizar o samba, e seu primo, Ciro Monteiro, cantor conhecido como “Formigão”, que ficou conhecido ao cantar um samba sincopado acompanhado de caixas de fósforos.

A carreira de Cauby começou em programas de calouros nas rádios Tupi e Excelsior e em apresentações como crooner em boates do Rio de Janeiro e São Paulo.

O primeiro disco foi lançado em 1951 e trazia o samba “Saia Branca”, de Geraldo Medeiros, e a marcha “Ai, que Carestia!”, de Victor Simon e Liz Monteiro. Já no ano seguinte, assinou com a gravadora Columbia e fez sucesso com o single “Blue Gardenia”, em versão de Antônio Carlos lançada para a trilha sonora do filme de mesmo nome, que abriu as portas para o estrelato.

Agora como uma das principais vozes da Rádio Nacional, tornou-se um dos maiores ídolos do rádio na época e passou a ser assediado pelas fãs por onde quer que passasse – fenômeno que voltaria a acontecer na Jovem Guarda com seus discípulos Roberto e Erasmo Carlos, por exemplo.

Ainda nessa época, passou a fazer trabalhos no cinema, como o filme “Com Água na Boca”, onde interpretava uma de suas canções mais populares, “Conceição”, de Jair Amorim e Dunga. Atou em produções locais como “Com Jeito Vai” e “Minha Sogra É da Polícia” e também no internacional “Jamboree”, onde aparecia com o pseudônimo Ron Coby ao lado de astros do rock como Jerry Lee Lewis, Fats Domino e Carl Perkins.

Nos anos 60, Cauby abriu a boate Drink, no bairro do Leme, no Rio de Janeiro, onde se apresentava com seus irmãos e também músicos: Moacyr, pianista, Arakén, trompetista e Andyara, cantora.

Após um período de relativo ostracismo na televisão e no rádio – que coincide com a chegada da Jovem Guarda e da Tropicália -, Cauby voltou a ganhar holofotes já nos anos 80 ao ser convidado a gravar composições de grandes nomes da MPB.

Foi no álbum “Cauby! Cauby!”, cuja faixa-título é assinada por Caetano Veloso, que o intérprete gravou “Bastidores”, composição de Chico Buarque que acabaria se tornando uma das mais populares no repertório de Cauby. O mesmo álbum – que celebrava 25 anos de carreira do artista – trazia as composições “Dona Culpa”, de Jorge Ben; “Oficina”, de Tom Jobim; “Brigas de amor”, de Erasmo Carlos e Roberto Carlos e “Não explique”, de Eduardo Dusek.

Outro ponto alto veio em 1995 com o lançamento do disco “Cauby Canta Sinatra”, em que interpretava sucessos conhecidos na voz de Frank Sinatra ao lado de colegas da MPB como Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano, Zizi Possi e a cantora norte-americana Dionne Warwick.

Ao longo de sua vida, Cauby acumulou inúmeros prêmios, entre eles o de melhor cantor no Festival de San Remo, em 1970; o prêmio Sharp de 1993 ao lado da parceira musical de longa data Ângela Maria; dois prêmios Tim e um Grammy Latino, em 2007, pelo álbum “Eternamente Cauby Peixoto – 55 anos de carreira”.

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