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No Brasil, mudança de hábitos poderia evitar 63 mil mortes por câncer todo ano

José Ribamar por José Ribamar
12 de março de 2019
in Caleidoscópio
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No Brasil, mudança de hábitos poderia evitar 63 mil mortes por câncer todo ano
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São 114 mil casos de câncer e 63 mil mortes devido ao sedentarismo, obesidade, tabagismo e consumo de álcool

Tabagismo, consumo de álcool, excesso de peso, alimentação não saudável e falta de atividade física são fatores fortemente associados a alguns  tipo de câncer – Foto: TeroVesalainen via Pixabay / CC0

Estilo de vida não saudável causa mais de 100 mil casos e 60 mil mortes por câncer todo ano no Brasil. Foi o que apontou uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina  da USP (FMUSP) e a Harvard University. Segundo o estudo, estima-se que, por ano, 114 mil casos de câncer (27% do total) e 63 mil mortes pela doença (34% do total) no Brasil poderiam ser evitados com a redução de cinco fatores de risco relacionados ao estilo de vida: tabagismo, consumo de álcool, excesso de peso, alimentação não saudável e falta de atividade física. O assunto é tema de artigo publicado na revista Cancer Epidemiology em fevereiro de 2019.

Segundo um dos pesquisadores e um dos autores do artigo, Leandro Fórnias Machado de Rezende, da FM,  já havia  um consenso na literatura científica de que o estilo de vida não saudável (tabagismo, consumo de álcool, excesso de peso, falta de atividade física e alimentação não saudável – baixo consumo de frutas, verduras, fibras e cálcio e consumo de carne vermelha e processada) estaria associado ao aumento no risco de 20 tipos de câncer:  o de laringe, de pulmão, esôfago, orofaringe, cólon e reto, cavidade oral, bexiga, fígado, estômago, colo e corpo do útero, rim, vesícula biliar, mama, pâncreas, leucemia mieloide, mieloma múltiplo, tireoide, ovário e próstata. “A novidade da pesquisa foi estimar a proporção de casos e de mortes por câncer que poderiam ser potencialmente evitados  pela eliminação ou redução dos fatores de risco no estilo de vida dos brasileiros”, afirma Rezende. 

Segundo dados da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), esses tipos de câncer correspondem a aproximadamente 80% de todos os casos de câncer (excluindo o câncer de pele não melanoma), diagnosticados no Brasil. Neste contexto, a pesquisa foi baseada em dados da distribuição (prevalência) dos fatores de risco relacionados ao estilo de vida de duas pesquisas representativas da população brasileira:  a Pesquisa de Orçamentos Familiares (2008/2009) e a Pesquisa Nacional de Saúde (2013). Foram utilizadas ainda, estimativas de casos e mortes por câncer publicadas pela IARC e o risco relativo desses tipos de câncer associados a cada um dos fatores de risco.

A partir da análise dessas informações, foi constatada que a redução dos fatores de risco relacionados ao estilo de vida poderia prevenir até 114 mil casos (27% do total) e 63 mil mortes (34% do total) por câncer por ano no Brasil. No caso da incidência de câncer de pulmão, de laringe, orofaringe, esôfago e colón e reto, seria reduzida pela metade. Já a mortalidade de 13 dos 20 tipos de câncer analisados se reduziria em 20%.  A eliminação/redução do tabagismo (67 mil casos e 40 mil mortes), seguido da de excesso de peso (21 mil casos e 13 mil mortes) e do consumo de álcool (16 mil casos e 9 mil mortes) teriam maior impacto na prevenção de casos e mortes por câncer no Brasil.

Uma discussão que poderia ser feita a partir da divulgação desses dados seria sobre a eficácia das “políticas públicas brasileiras que ainda estão voltadas à realização de exames para detecção precoce do câncer, como é o caso  da mamografia, para o câncer de mama nas mulheres, e o antígeno prostático específico (PSA), para o câncer de próstata nos homens.  As novas descobertas sugerem que as políticas devem ser focadas na  mudança de estilo de vida das pessoas”, conclui.

O artigo Proportion of cancer cases and deaths attributable to lifestyle risk factors in Brazil, de Leandro Fórnias Machado de Rezende e outros colaboradores, foi publicado dia 1º de fevereiro na Cancer Epidemiology

Com informações de Leandro Fórnias Machado de Rezende / FMUSP

Site USP – Divulgação Por Redação – Editorias: Ciências da Saúde –

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