Realizada nesse domingo, 19 de maio, na Procuradoria-Geral de Justiça, em Belo Horizonte, uma reunião para tratar de questões relacionadas à Mina de Gongo Soco, da mineradora Vale, localizada no município de Barão de Cocais. A situação de estabilidade do talude norte da cava da Mina de Gongo Soco e medidas para mitigar o possível rompimento da Barragem Sul Superior foram alguns dos temas.
Além da promotora de Justiça Andressa Lanchotti, coordenadora da força-tarefa do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), os promotores de Justiça Francisco Chaves Generoso, Giselle Ribeiro de Oliveira, Leonardo Castro Maia, Lucas Trindade e Rodrigo Fragas também estiveram na reunião. Representantes da Vale, Ministério Público do Trabalho, Agência Nacional de Mineração (ANM), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Fundação Estadual de Meio Ambiente, Advocacia Geral da União, Advocacia Geral do Estado, Defesa Civil.
De acordo com Andressa Lanchotti, o MPMG continuará atuando diuturnamente para mitigar os impactos de eventual rompimento da barragem, tomando todas as medidas preventivas possíveis no âmbito de atuação do Ministério Público
Na reunião foi comunicado pela Vale a paralisação total do tráfego de trens de carga na região. Na última quinta-feira, 16 de maio, a ANM já havia determinado a paralisação de trecho da ferrovia Vitória/Minas.
Outro assunto levado à reunião foi a possível contratação da empresa Rizzo International para realizar serviços de auditoria independente. A contratação de uma empresa independente foi uma determinação da Justiça ao atender pedido feito pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em Ação Civil Pública proposta em face da Vale. A empresa contratada realizará serviços de auditoria externa geotécnica independente para o Ministério Público e demais órgãos envolvidos.
Foi determinado a empresa, ainda, pelos órgãos presentes, a necessidade de comunicação sempre imediata das informações sobre a movimentação do talude, segurança da barragem, monitoramento e ações emergenciais e que tais informações não sejam fragmentadas o que pode dificultar ou impedir a atuação dos órgãos envolvidos.
Divulgaçao da Noticia – Fonte Ministério Publico de Minas Gerais – Foto