Segundo ele haver “certa promiscuidade” entre mineradora e empresa de seguranças
Antônio Sérgio Tonet, procurador geral de Justiça do Ministério Publico de Minas Gerais no exercício de sua função foi evidente em afirma que a empresa Vale não vem agindo com transparência que devia em relação aos problemas das Barragens no Estado, pois segundo sua afirmativa vem lamentavelmente omitindo as informações necessárias que na verdade deveria estar passando a população desta áreas onde a estabilidade quanto aos rejeitos nada se sabe concretamente.
Por sua vez foi enfático em criticar o posicionamento da administração da empresa Vale, que no seu entender chamou claramente de “relação de promiscuidade” que tem como relacionamento direto entre a mineradora e suas empresas contratadas em relação que se limita a atestar quanto a segurança de modo geral (estrutura).
Quanto a estar afirmativa por parte de Antônio Sérgio Tonet, as mesma ocorreram exatamente nesta sexta-feira (24) logo após a reunião como a Comissão de Meio Ambiente do Senado na sede do MPMG e parlamentares que ocorreu na cidade de Belo Horizonte, como todos sabem. .
Transcrevemos na integra o que diz o procurador geral de Justiça do Ministério Publico “A Vale não tem sido transparente há muito tempo. Isso ocorreu em Mariana e em Brumadinho. Também há certa promiscuidade entre a Vale e as empresas que atestam a segurança das barragens”, disse Tonet assim.
Tonet, na sua fala o mesmo foi por demais contundente em afirmar que “a falta de informação, por sua vez obriga que seja necessário recorrer a Justiça pois caso contrario fica totalmente inviabilizado o acesso a documentos que por sua vez revelam as reais condições das estruturas que a mineradora mantém em território mineiro.
Com relação a justificativa vala mais uma vez “Durante uma reunião, a informação é que está tudo seguro. No dia seguinte, ou alguns dias depois, ela (Vale) surge com a informação de que temos de desalojar as pessoas. Isso tem causado muita perplexidade”, reclamou Tonet.
Diante de tanta desinformação Segundo ele, devido ao cenário minerário atual, é necessário “desconfiar de todos os atestados de segurança” de barragens emitidos por mineradoras no país.
Diante do risco iminente de ruptura da barragem Sul Superior, da mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, na região Central de Minas, o MPMG vai acionar a Justiça para que por sua vez a empresa Vale contrate de imediato uma assessoria jurídica totalmente independente para que por sua vez todas as possíveis vítimas que queiram mover ações de indenização na cidade, pois diante da logica jurídica, independente que a estrutura por acaso não venha a desabar, segundo entendimento do Ministério Publico: “O dano já foi causado”, loca cabe perfeitamente a reparação.
Quanto aos Bloqueios
Por deferimento de Ação Cautelar, movida cabalmente pelo MPMG, já bloqueou R$ 3 bilhões das contas da Vale, logo temos que o recurso para pagamento de indenizações a quem reside nas áreas de risco em caso de ruptura da barragem em Barão de Cocais foi garantido judicialmente agora em março deste ano.
Com relação a expansão desta medida judicial que beneficia ate agora somente Barão de Cocais, todavia este órgão esta estudando por sua vez estender este pedido de indenização para quem vive na área de risco tanto das cidade de Santa Bárbara, como também de São Gonçalo do Rio Abaixo.
Senadores aprovam Defesa Civil
Como estava previsto os Parlamentares da Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal, por sua vez sobrevoaram nessa sexta-feira (24) a Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, na região Central. Comentou o, o senador Carlos Viana (PSD) após a visita dizendo explicitamente ao que estava ali presente que por sua vez tomou total conhecimento do trabalho da Defesa Civil na cidade e que “o risco de mortes é mínimo”, como entendeu..
Concluindo o presidente da comissão, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES), em sua fala afirmou diretamente que o fato de as autoridades estarem preparadas para proteger a população em caso de colapso da estrutura não torna o problema menor. Concluindo disse “Isso não exime a responsabilidade civil, administrativa e penal de quem quer que seja parte decisiva nesse processo. Não só a empresa como a Vale, mas também o poder público” de uma forma geral, e foi assim que o mesmo enfatizou.
COMO DE COMUM
Procurada pelos meios de comunicação como normal para que lhe desse o direito de defesa, quanto as alegações feitas pelo Procurador do Ministério Publico, a empresa Vale, como de costume preferiu o silencio, todavia o canal esta aberto para relatar o que assim entender