Os imigrantes que foram recentemente detidos em uma van por agentes da Patrulha da Fronteira dos Estados Unidos (CBP, sigla em inglês) incendiaram uma parte do muro para entrar no país, de acordo com o supervisor do condado de Yuma (Arizona), Jonathan Lines.
O gerente de um bosque de tâmaras que fica na região disse que na manhã do dia 03, enquanto os agricultores trabalhavam, eles notaram algo suspeito. Eram os imigrantes incendiando o muro da fronteira.
Uma publicação nas mídias sociais do CBP no Setor Yuma afirma que após abrir o buraco no muro com o pequeno incêndio, os imigrantes entraram em uma van de fuga perto da County 9th Street e Levee Road e foram embora.
O gerente, que pediu para não ser identificado para a sua própria segurança, denunciou essa tentativa de contrabando ao CBP.
De acordo com as informações, esta é a quarta vez que isso aconteceu. “Os cartéis mudaram suas táticas, enquanto a patrulha de fronteira estava ocupada nas extremidades norte e sul do muro, eles começaram a cortar parte dele. Muitos dos trabalhadores agrícolas trabalham nestas áreas e observam os imigrantes cortando os muros”, disse Lines.
A van saiu da área em alta velocidade e logo depois foi interceptada em Bard, Califórnia. Os agentes encontraram 33 imigrantes amontoados dentro.
A publicação na mídia social também afirmou que havia uma criança de três anos, com sua mãe, e uma criança de 12 anos viajando sozinha no veículo.
De acordo com a patrulha de fronteira, os agentes prenderam um cidadão norte-americano que dirigia o veículo e um mexicano que era o passageiro que será processado por contrabando de pessoas.
O xerife do condado de Yuma, Leon Wilmot, disse que os imigrantes representam uma ameaça à agricultura, uma indústria importante em sua área. “Se você tem um monte de indivíduos que estão entrando no país e estão jogando lixo, é um impacto ambiental, não apenas para nós no condado de Yuma, mas também é um impacto para nossos agricultores”, disse ele.
Lines afirmou que isso não é apenas uma ameaça à agricultura, mas também à segurança nas fronteiras. “Estamos trabalhando para tentar garantir que a administração volte a ligar as câmeras nesta área. Elas foram desligadas, então é difícil a observação, embora existam sensores de solo, gostaríamos que as câmeras que já estão instaladas fossem usadas”, finalizou.
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